Vereadora Fátima de Paula defende mais política de segurança para as mulheres
O termo “Violência contra a mulher” resume diversos tipos de violência que acontecem sistematicamente no Brasil e no mundo por questões de gênero. Ou seja, mulheres agredidas porque são mulheres.
Essas agressões não se limitam apenas ao ato físico, mas a atos lesivos que resultem em danos psicológicos, emocionais, patrimoniais, financeiros, entre outros.
Em tempos de pandemia e isolamento social, onde as mulheres ficam mais tempo em casa, na companhia de parceiros, tutores e familiares, o número de casos e denúncias sobre violências aumentou significativamente: registros de feminicídio cresceram 22,2% e os chamados para o 180, Central Nacional de Atendimento à Mulher, aumentaram em 34% se comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Ao sofrer violência, a mulher pode enfrentar diversos traumas e doenças durante a vida. Alguns cenários são: sentir que não é apta a estudar, obter novos aprendizados e buscar um futuro melhor para si; pode enfrentar dificuldades para emitir suas opiniões em casa ou no trabalho. Tudo isso por ter sido silenciada frente a outras pessoas ou receber menosprezo por ser mulher.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o impacto da violência na saúde e no bem estar da mulher podem ser depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, suicídios, depressão pós-parto, transmissão de infecções e AIDS.
A OMS demonstra ainda a necessidade de descobrir os autores dos crimes cometidos contra as mulheres, isolando-os do convívio diário, a fim de garantir um ambiente seguro e apropriado para a vida das mulheres.
Fala Fátima
“Muita das vezes a mulher se sente sozinha, e precisa de um apoio, defendo a implantação de mais política pública para a segurança das mulheres. Nos dias 11, 12 e 13 de maio, tive a honra de participar do FÓRUM DA MULHER NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SEU PAPEL NA GESTÃO DA PROCURADORIA E COORDENADORIA ESPECIAL DA MULHER NOS MUNICÍPIOS.
O Fórum foi realizado em Curitiba durante três dias, período no qual participamos de palestras com expoentes femininos da política paranaense, como a Deputada Estadual Cristina Silvestre, Presidente da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná; a Vereadora Maria Letícia Fagundes, médica legista do Instituto Médico Legal do Paraná e Presidente da Procuradoria Especial da Mulher na Câmara Municipal de Curitiba; Dra.Vanessa Alice, Delegada chefe da Delegacia da Mulher do Estado do Paraná; Sandra Prado, Cientista Política, Coordenadora Geral da Casa da Mulher Brasileira.
O conteúdo trabalhado, assim como as experiências trocadas foram enriquecedores para o desenvolvimento do nosso trabalho como vereadora e em breve, na Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal de São José dos Pinhais”. Finaliza Fátima