Presidente Bolsonaro e filho Eduardo levam MULTA por não usarem máscara em evento com motos.
O presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado (12/06) de um passeio de moto com apoiadores pelas ruas da capital paulista. Pela manhã, os motociclistas se concentraram na região da Praça Campo de Bagatele, na zona norte paulistana.
O evento, intitulado “Acelera para Cristo”, foi organizado por motoclubes, e a maioria dos participantes não usou máscaras. Parte das motos estava com as placas cobertas.
Bolsonaro foi ao encontro após participar da cerimônia de entrega de boinas aos estudantes do Colégio Militar de São Paulo. Ao chegar à concentração, sem máscara, foi recebido com gritos de “mito” e posou para fotos com os participantes.
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O trajeto passou por grandes avenidas da cidade, como as marginais Tietê e Pinheiros, até ser encerrado no Parque Ibirapuera, na zona sul paulistana. O grupo passou ainda pela Rodovia dos Bandeirantes até a altura do município de Jundiaí, na Grande São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública de Estado de São Paulo informou que 6,3 mil policiais fizeram a segurança da manifestação.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interrompeu a circulação de veículos em alguns pontos para facilitar o trânsito dos motociclistas. Linhas de ônibus foram desviadas.
Multa
No início da tarde, o governo do estado de São Paulo informou que multou o presidente Bolsonaro por não usar máscara durante a manifestação. Também foram autuados o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, que também participaram do ato.
Cada um foi multado em R$ 552,71 por desrespeito a um decreto estadual que obriga o uso da máscara para prevenir a propagação do coronavírus.
Segundo o governo do estado, os três receberam um auto de infração aplicando a multa e apontando a “necessidade da manutenção das medidas preventivas já conhecidas e preconizadas pelas autoridades sanitárias internacionais, como uso de máscara e distanciamento social”.
O uso de máscaras é obrigatório no estado de São Paulo desde maio de 2020.